Imagem: Reprodução/site 'Revista Glamour' |
Quando
os sonhos nascem e crescem dentro de nós, com o passar do tempo, não vemos a
hora para que sejam concretizados. Tentamos especular sobre a data e hora certa
pra acontecerem. Porém, como tudo na vida, não é aconselhável ter esta atitude.
Em
primeiro lugar, não somos senhores do tempo. Amamos as narrativas, nas
quais o personagem central viaja para épocas remotas das maneiras mais
excêntricas possíveis. Um bom exemplo – e que está no meu TOP TOP de filmes – é
a trilogia ‘De volta para o futuro’ (1985, 1989 e 1990). Marty McFly (Michael
J. Fox) tem a chance de presenciar o encontro de seus pais na adolescência nos
anos 1950, de salvar seus filhos de encrencas em 2015, e ainda conhecer seu bisavô
quando era bebê, em 1855.
No
entanto, este “vai-e-volta” na linha do tempo pode ser determinante para mudar
histórias já contadas. Numa das aventuras de Marty, ele quase deixou de existir
no presente, por causa das alterações no passado.
Segundo,
o inesperado é mais gostoso que brigadeiro. Quem não gosta de uma
surpresa? Você se vê pensando naquela blusinha da loja. Comenta com a irmã, pai
ou namorado e... voilá! Eis que ela surge toda linda, prontinha e embrulhada
pra presente, especialmente pra você.
Ser
surpreendido é uma das coisas mais maravilhosas da vida, pois percebemos o quão
queridos e amados somos. E, o mais importante, alguém prestou atenção em algo
que falamos despretensiosamente.
É
fato que se passam muito tempo sem aquele sonho se realizar, logo, pensamos que
há algo de errado. “Estou sonhando certo? Tenho feito alguma coisa de ruim?”,
são alguns dos pensamentos que vem à nossa mente.
Não
sei se sabem, mas nossa mente é muito traiçoeira. Sofremos por antecipação,
transformamos um cisco num grande monstro.
Se
temos tentado, então, não há problema algum, temos feito a nossa parte. A
questão é que não chegou o tempo de acontecer. Foi como eu disse anteriormente,
não somos senhores do tempo. Não temos controle ao que acontece ao nosso redor.
Só temos controle sobre aquilo que pensamos, falamos ou fazemos.
Pode
parecer que, pra mim, falar sobre isso é fácil. Mas não é. Tenho lutado contra
pensamentos que me fazem crer que eu sou “culpada” por não alcançar determinado
sonhos e objetivos. A verdade é que, aquilo que posso fazer, eu tenho feito.
Tenho orado, corrido atrás, mas, o tempo dos meus sonhos, não chegou.
Pode
parecer pouco, no entanto, quando recordo de sonhos que tinha e que já
realizei, me faz crer que há muitos motivos para persistir. Quem poderia dizer àquela
menina de oito anos que - ao assistir um episódio sobre intercâmbio na série ‘Confissões
de Adolescentes’ e, por algum motivo, sentir algo quando isto foi mencionado -
teria a chance de, ela mesma, fazer intercâmbio acadêmico na Espanha aos 23
anos? É apenas um de muitos exemplos.
Quando
oramos, corremos. Não ficamos observando a nuvem como descrito em Eclesiastes
11, mas fazemos como Isaque em Gênesis 25: pedimos/corremos/tentamos
insistentemente até que se realize.
Então,
não deixe de sonhar, não deixe de acreditar!