Quando pequena era a Jubileu. Não
tinha grandes poderes, mas, assim como eu, era a mais nova do grupo. Ela
soltava umas coisinhas brilhantes e coloridas, era tudo que sabia. Este papel
foi dado a mim pelos meus irmãos mais velhos, Érica e Cléber, que eram a
Tempestade e o Wolverine. E nem precisa ser gênio para constatar que ambos
assumiram dois dos personagens mais legais e disputadíssimos – conheço várias
pessoas que eram Ororo Monroe[1],
agora Jubilation Lee[2],
só minzinha. (risos) Já na adolescência, pude optar em ser a
Lince Negra. Atravessar paredes é maneiro, não é?
Todo mundo – pelo menos aqueles que
gostam de super-heróis - já imaginou ter superpoderes. Acredito que os mais
cobiçados sejam a capacidade de controlar o tempo e ser capaz de entrar na
mente das pessoas. Pensando sobre isso no nosso mundo, tenho certeza que seria
o caos. Seria difícil confiar em alguém, por exemplo.
Há poucas semanas, estreou nos cinemas
‘X-Men: Apocalipse’ (2016). Mais uma vez, os mutantes precisam se reunir para
combater um mutante tido como mais poderoso de todos. E, a título de
curiosidade, sabe quem deu as caras dessa vez? A Jubileu, posso me orgulhar. (risos)
Logo no início do longa, é narrado
sobre o lado ruim de ser “diferente”. Quando alguém é capaz de ver o futuro,
essa pessoa tem medo, pois não poder fazer nada para mudá-lo. É dado outro
exemplo que não recordo, mas a fala termina dizendo que “quando se é o mutante
mais poderoso do mundo, ele pensa ser Deus” (para
os amigos cinéfilos de plantão, me desculpem por não lembrar das palavras
exatas e se cometi erros ao reproduzi-la).
Me fez refletir, porque se me
concedessem um superpoder, agiria em prol de mim mesma e daqueles que me
rodeiam. Isto me fez lembrar de outro filme que gosto e sempre paro para assistir
quando está passando, ‘Todo Poderoso’ (2003). Bruce (Jim Carrey) tem certeza que
não é um dos filhos prediletos do Ser Supremo. Então, ganha a chance de viver
em sua pele e o que faz? Toma decisões que o beneficiam. A tempo percebe que
ser o Todo Poderoso não é fazer aquilo que se gosta para benefício próprio.
Através de Jesus, Deus se fez carne
(João 1) e experimentou tudo aquilo que um ser humano vivencia: nasceu, fez
descobertas, chorou, foi traído etc. Muitas vezes julgamos que Ele não sabe nem
entende os problemas que passamos. Com prazer, digo que estamos enganados.
Antes de ser preso, Jesus fez uma
oração no Getsêmani (Mateus 26.39) expondo ao Senhor sua vulnerabilidade diante
daquela situação que viria. Ele sabia que seria humilhado, desejou que, de
alguma forma, pudesse ser diferente. Mesmo assim, não se desviou do seu propósito.
Morreu por todos nós. POR TODOS NÓS.
E se pararmos para pensar, veremos que
temos superpoderes. Amar, respeitar, rir, abraçar, aconselhar... tantas coisas
que carregamos dentro de nós desde o dia que fomos concebidos. Assim, não há
desculpa para esconder seu superpoder.
Visitinha...eu não me lembrava que escolhi seu personagem rsrs
ResponderExcluirUni )
Foi tu rsrsrsrs tenho memória de elefante
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