sexta-feira, 15 de julho de 2016

Todas querem ser Elizabeth Bennet

Imagem: Reprodução/Integrity Love Unity

Entre dez mulheres que leram o clássico 'Orgulho e Preconceito', 11 sonham com o Mr. Darcy – sim, me incluo nisso. Mas não é apenas ele que conquista o público, a história de Jane Austen encanta por ter todos os ingredientes de um romance com uma pitada realista.

No século XIX, as moças já sofriam com a pressão de casamento, não muito diferente do que acontece hoje. E, assim como Lizzy, a gente tenta mostrar que a vida não se resume apenas numa união.

Calma gente, não estou levantando a bandeira feminista. O que quero dizer é que, desde sempre, as pessoas nos cobram com coisas que não estão totalmente sob nosso controle. Não se liga um botãozinho de “GOSTAR DE ALGUÉM”, tudo surge da simplicidade, do conhecer, dos pequenos gestos. E outra, Deus nos criou para algo muito maior, para viver e aproveitar tudo aquilo que está ao nosso redor. E, o mais importante, ser feliz consigo mesmo.

Não temos que buscar a relação perfeita, afinal, somos imperfeitos. Devemos querer algo que venha acrescentar e, ao mesmo tempo, que nos faça compartilhar aquilo que temos de melhor. Assim, os dois ganham aprendendo e crescendo juntos.

Em 1 Coríntios 13.4-7, a gente tem uma definição bem bonita sobre o que é o amor. E é um amor desse que todos devemos querer, mesmo que leve mais tempo que imaginamos.

Desde pequena, sonho em me casar e ter os meus pequerruchos (hoje, pretendo ter dois, mas já tive vontade de ter sete... vai vendo – risos). Ainda não aconteceu e, fico feliz porque, se tivesse casado aos 24, não teria a maturidade dos 28, quase 29. Tem aqueles dias que a gente fica triste de não ter “aquele alguém” ao seu lado, no entanto, é preciso ter fé para confiar e esperar. Como li há pouco num texto de Charo Washer, Deus trabalha em nós para que estejamos preparadas a assumir os dois papéis mais importantes: de esposa e de mãe. Tudo vem em tempo oportuno.


Como a Lizzy, também quero ter um Mr. Darcy. Ele está por aí, eu sei.

sábado, 2 de julho de 2016

Erros e acertos

Imagem: Reprodução/Tele Séries
Um dos melhores gêneros no entretenimento é o suspense policial. É capaz de fazer o espectador não piscar por um segundo, tem a capacidade de prendê-lo até o fim. Seja na literatura, no cinema ou na TV, é um dos meus tipos favoritos.

‘Broadchurch’[1] (2013-) é uma série britânica com duas temporadas - a terceira está a caminho – que se encaixa na descrição acima. O detetive Alec Hardy (David Tennant) vai para a cidade de Broadchurch investigar a morte do garoto Danny Latimer (Oskar MacNamara). Lá, a detetive Ellie Miller (Olivia Colman) torna-se sua parceira e os dois buscam desvendar o crime. Na primeira temporada, surge um suspeito em cada episódio. Como resultado, o passado e segredos dos habitantes vem à tona e, as consequências tendem a não ser boas.

Programas como esse mostram como o ser humano tem a tendência de pensar que é melhor que o outro. Só por que faz isso e não aquilo, é bom e ponto!


Muitas vezes, assumimos o papel de juiz e batemos o martelo. Não quero defender ou justificar quem toma decisões erradas, mas quero enfatizar que é raro nos colocar no lugar do outro. Preferimos virar as costas do que oferecer ajuda. Simplesmente, esquecemos que todos erramos a cada dia.

Acima de nós existe um Deus tão grandioso que faz exatamente o contrário: nos estende a mão. Tão soberano que, mesmo que a nossa mente nos culpe, Ele está pronto para nos lembrar que nos ama e nos perdoa, independente do que fizemos.

Em 1 João 3.20 diz que “sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração e conhece todas as coisas”. Esta palavra me confortou nesta semana, me recordou que o Senhor está acima de tudo que imaginamos.

Cada dia é um aprendizado. Há dias que acertamos, outros que erramos. A certeza é que devemos sempre buscar fazer e dar o nosso melhor a todos e em tudo.



[1] Inevitável comentar sobre a fotografia da série, uma das melhores e mais belas que já vi.