sábado, 4 de agosto de 2018

Sobre ser grande

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Imagem: Reprodução/Site: A mente é maravilhosa


Vi crianças e adolescentes voltando às aulas nesta semana e, confesso, senti um alívio por ter passado desta fase. (risos)
Sim, sei que muitas vezes somos saudosistas dos tempos em que a nossa única preocupação era brincar ou que podíamos estudar pra prova na véspera na tranquilidade. Mas é muito bom também crescer e ver quem somos hoje, o que conquistamos ao longo da nossa vida.

Um filme que marcou minha infância foi “Quero ser grande’ (1988), estrelado pelo Tom Hanks. A premissa é o desejo de um garoto em ser grande ser realizado magicamente. Do dia pra noite, literalmente, ele precisa aprender a ser adulto. Aos poucos, o protagonista percebe que não é tão simples como imaginava.


E sim, ser adulto não é fácil. Enfrentamos problemas mais complexos como boletos, rompimentos etc.
Ser adulto é seguir o conselho de Auggie, do livro ‘Extraordinário’: escolher ser gentil ao invés de estar certo.
É saber que, sem você pedir, está virando a base da casa, aquela pessoa que tem de ser forte quando seus pais precisam mais de você do que você deles.
É tomar decisões “confusas” que a gente não sabe bem o fim que terá, no entanto, precisamos tomá-las.
Ser adulto é chorar em silêncio.


Quando escolhemos viver estamos suscetíveis a tudo. A vida trata de nos relembrar disso em pequenos e simples momentos.
Às vezes, a carga tá pesada, mas não podemos desistir. Devemos seguir em frente com Deus ao nosso lado.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Corra!

Imagem: Reprodução/site 'Revista Glamour'
Quando os sonhos nascem e crescem dentro de nós, com o passar do tempo, não vemos a hora para que sejam concretizados. Tentamos especular sobre a data e hora certa pra acontecerem. Porém, como tudo na vida, não é aconselhável ter esta atitude.

Em primeiro lugar, não somos senhores do tempo. Amamos as narrativas, nas quais o personagem central viaja para épocas remotas das maneiras mais excêntricas possíveis. Um bom exemplo – e que está no meu TOP TOP de filmes – é a trilogia ‘De volta para o futuro’ (1985, 1989 e 1990). Marty McFly (Michael J. Fox) tem a chance de presenciar o encontro de seus pais na adolescência nos anos 1950, de salvar seus filhos de encrencas em 2015, e ainda conhecer seu bisavô quando era bebê, em 1855.
No entanto, este “vai-e-volta” na linha do tempo pode ser determinante para mudar histórias já contadas. Numa das aventuras de Marty, ele quase deixou de existir no presente, por causa das alterações no passado.

Segundo, o inesperado é mais gostoso que brigadeiro. Quem não gosta de uma surpresa? Você se vê pensando naquela blusinha da loja. Comenta com a irmã, pai ou namorado e... voilá! Eis que ela surge toda linda, prontinha e embrulhada pra presente, especialmente pra você.
Ser surpreendido é uma das coisas mais maravilhosas da vida, pois percebemos o quão queridos e amados somos. E, o mais importante, alguém prestou atenção em algo que falamos despretensiosamente.

É fato que se passam muito tempo sem aquele sonho se realizar, logo, pensamos que há algo de errado. “Estou sonhando certo? Tenho feito alguma coisa de ruim?”, são alguns dos pensamentos que vem à nossa mente.
Não sei se sabem, mas nossa mente é muito traiçoeira. Sofremos por antecipação, transformamos um cisco num grande monstro.

Se temos tentado, então, não há problema algum, temos feito a nossa parte. A questão é que não chegou o tempo de acontecer. Foi como eu disse anteriormente, não somos senhores do tempo. Não temos controle ao que acontece ao nosso redor. Só temos controle sobre aquilo que pensamos, falamos ou fazemos.

Pode parecer que, pra mim, falar sobre isso é fácil. Mas não é. Tenho lutado contra pensamentos que me fazem crer que eu sou “culpada” por não alcançar determinado sonhos e objetivos. A verdade é que, aquilo que posso fazer, eu tenho feito. Tenho orado, corrido atrás, mas, o tempo dos meus sonhos, não chegou.
Pode parecer pouco, no entanto, quando recordo de sonhos que tinha e que já realizei, me faz crer que há muitos motivos para persistir. Quem poderia dizer àquela menina de oito anos que - ao assistir um episódio sobre intercâmbio na série ‘Confissões de Adolescentes’ e, por algum motivo, sentir algo quando isto foi mencionado - teria a chance de, ela mesma, fazer intercâmbio acadêmico na Espanha aos 23 anos? É apenas um de muitos exemplos.

Quando oramos, corremos. Não ficamos observando a nuvem como descrito em Eclesiastes 11, mas fazemos como Isaque em Gênesis 25: pedimos/corremos/tentamos insistentemente até que se realize.

Então, não deixe de sonhar, não deixe de acreditar!